Quatro projetos concebidos por grandes escritórios internacionais fazem parte de um processo de renovação da imagem urbana e arquitetônica de Quito, Equador. Os arquitetos Bernardo Fort-Brescia e Laurinda Spear (Arquitectonica), junto a Tommy Schwarzkopf (Uribe & Schwarzkopf) e os designers Philippe Starck e Marcel Wanders são os responsáveis por este marco na arquitetura equatoriana.
A construção do Metrô de Quito e a saída do aeroporto do centro da cidade possibilitaram o adensamento e o crescimento em altura da cidade, que antes restringia o eixo vertical em função do tráfego de aviões. Atualmente, a legislação de Quito permite a construção de edifícios de 24 pavimentos.
"Estes projetos será marcos da cidade por sua volumetria exterior e espacialidade interna", explicou Rómulo Moya Peralta do Trama Ediciones. "Este será, talvez, um dos elementos mais importantes, já que o projeto arquitetônico está sendo concebido a partir de uma estreita colaboração com os designers e arquitetos. Assim, o edifício YOO Quito (Arquitectónica com Tommy Schwarzkopf) conta com o selo de Philippe Starck e John Hitchcox em sua linha YOO. Ao passo que no projeto YOO Cumbayá, dos mesmos arquitetos, é a arquitetura que vai em direção à natureza", acrescentou.
YOO Cumbayá será um edifício que integrará escritórios, habitações e equipamentos esportivos e recreativos, buscando se converter em um centro urbano.
Já na avenida 6 de Dezembro estará localizado o edifício de Atelier, projetado pelo Arquitectónica e U&S. Este edifício contará com uma pele dupla modulada, uma inferior que ordenará as aberturas e outra sobreposta que criará movimento, sombras e garantirá a privacidade nos espaços internos.
No mesmo eixo viário de Quito será construída a Oh, uma torre de 18 pavimentos projetada pelo Arquitectonica "que desloca os planos da fachada, fazendo-os girar em um movimento que parece se diluir no céu", explica Moya Peralta.
O projeto de interiores está a cargo do designer holandês Marcel Wanders, que, inspirado pela flora e fauna equatoriana, propõe uma trilogia conceitual a partir dos elementos fundamentais: terra, ar e fogo.
Vía U&S